O grupo Auto-ID Center, do MIT (Massachussets
Institute of Technology), fundado em 1999, buscava uma forma de melhorar a identificação
de objetos, e coletar dados de um estoque de produtos, utilizando pelo método
de identificação de frequência de rádio (RFID). O grupo Auto-ID foi uma das pioneiras da
arquitetura IoT, e desde que o termo foi cunhado por engenheiros do
grupo publicando artigos, o termo sofreu várias revisões sobre sua definição (ASHTON,
2009, p. 97-114).
O termo sofreu constantes atualizações de sua
definição em publicações acadêmicas, segundo o Cisco Internet Business Solution
Group (IBSG), a internet das coisas começa quando o número de peças e
dispositivos do mundo real, conectados à rede mundial de computadores, supera o
número de seres humanos .Em 2008 os dispositivos conectados à internet chegaram
a 500 milhões, analisando os dados de quantidade de dispositivos conectados à internet,
e a velocidade do crescimento ocorrido nos anos anteriores, verificou-se que a
cada ano a quantidade dispositivos dobrava (EVANS, 2011).
O crescimento geométrico dos dispositivos
conectados como smartphones, tablets, podem ser correlacionadas a
popularização de celulares com mais capacidade de processamento, e com uma
interface amigável neste período, como o smartphone da empresa Apple, Iphone
em 2007, e o sistema operacional Android pela Google em um smartphone em
2008 (EVANS,
2011). A figura abaixo apresenta o período entre 2008 e 2009, em que a
relação de dispositivos conectados à internet supera 1 dispositivo por pessoa
no planeta.
Fonte: (EVANS, 2011, p-3).
A tendência é que a
relação de dispositivos por humanos, como mostrado na figura 1, supere a de 6
dispositivos conectados por pessoa. Dispositivos com um sistema capaz de se
conectar na web, e que possam coletar dados com sensores.
Autor: Samuel Bressani Germano
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